O Fórum Escolhas – Es tu que as fazes teve início no dia 3 de Julho, às 9h30, com a abertura oficial da Coordenadora Nacional do Programa Escolhas Rosário Farmhouse.
Após dar as boas vindas aos cerca de 600 participantes que ao longo de dois dias participaram neste evento, a Coordenadora Nacional do Programa Escolhas disse que este “é antes de mais um Fórum sobre e para os jovens, e por isso mesmo feito pelos próprios jovens. E porque este Fórum é vosso, tudo aqui foi pensado e escolhido por vós, até mesmo a minha indumentária! Por isto vim de rosa choque!” “O maior desafio deste Fórum é trazer os jovens para o centro das atenções e dar-lhes voz activa!”, continuou Rosário Farmhouse.
Após receber as boas vindas, Pedro Silva Pereira saudou todos os presentes e disse que esta iniciativa é muito importante, pois é uma oportunidade de todos os que estão envolvidos neste programa se reunirem e o avaliarem. “O Programa Escolhas, ao longo dos anos de intervenção, tem tido a capacidade de melhorar”, afirmou o Ministro da Presidência. “Eu acho que o Programa Escolhas é mesmo um programa que vale a pena apostar e continuar”, continuou.
Fonte: http://www.programaescolhas.pt/
Após dar as boas vindas aos cerca de 600 participantes que ao longo de dois dias participaram neste evento, a Coordenadora Nacional do Programa Escolhas disse que este “é antes de mais um Fórum sobre e para os jovens, e por isso mesmo feito pelos próprios jovens. E porque este Fórum é vosso, tudo aqui foi pensado e escolhido por vós, até mesmo a minha indumentária! Por isto vim de rosa choque!” “O maior desafio deste Fórum é trazer os jovens para o centro das atenções e dar-lhes voz activa!”, continuou Rosário Farmhouse.
Após esta apresentação, a animação do evento ficou a cargo do Street Troupe, um grupo de street dance proveniente do Projecto XL, localizado no bairro do Laranjeiro, em Almada.
O Street Troupe foi um dos vencedores do Concurso de Talentos que, num universo de 35 inscritos foi escolhido pelos participantes do Fórum.
Às 10h30 teve início a apresentação do estudo “Ser capaz de adquirir competências”, por Filipe Teles e Luís Pinto, da INDUCAR, e moderado pelo Director do Programa Escolhas, Pedro Calado.
Paralelamente, num outro espaço do LX Factory, começaram a decorrer diversas oficinas: de dança, de fotografia, de som, de Vj e de TV.
Ainda num terceiro espaço, iniciou-se a apresentação de um documentário sobre a Residência Artística da Cova da Moura, levada a cabo pelo Programa Escolhas durante as férias da Páscoa deste ano.
Ainda num terceiro espaço, iniciou-se a apresentação de um documentário sobre a Residência Artística da Cova da Moura, levada a cabo pelo Programa Escolhas durante as férias da Páscoa deste ano.
Às 11h00 deu-se início a conferência “A arte de capacitar” onde, Leonel Moura, Embaixador do Ano Europeu da Criatividade e Inovação; Catarina Lourenço, da Associação Alkantara e Tiago Soares, Presidente do Conselho Nacional da Juventude; falaram sobre projectos criativos e inovadores, como o Projecto Iman, produzido pelo grupo de dança “Wonderful´s Kova M”, proveniente do bairro da Cova da Moura.
Às 12h30 foi a vez do Ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, marcar presença no Fórum Escolhas!Após receber as boas vindas, Pedro Silva Pereira saudou todos os presentes e disse que esta iniciativa é muito importante, pois é uma oportunidade de todos os que estão envolvidos neste programa se reunirem e o avaliarem. “O Programa Escolhas, ao longo dos anos de intervenção, tem tido a capacidade de melhorar”, afirmou o Ministro da Presidência. “Eu acho que o Programa Escolhas é mesmo um programa que vale a pena apostar e continuar”, continuou.
Pedro Silva Pereira disse ainda que o Programa Escolhas é um programa com projectos locais, dinamizado por pessoas que estão no terreno e conhecem a realidade de cada território de intervenção. “É isso que faz deste programa um sucesso!” enfatizou.
Hoje, o Programa Escolhas é considerado uma boa prática a nível internacional. “Por isso é um programa capaz de mudar alguma coisa para melhor na vida das pessoas”, acrescentou o Ministro da Presidência.
Hoje, o Programa Escolhas é considerado uma boa prática a nível internacional. “Por isso é um programa capaz de mudar alguma coisa para melhor na vida das pessoas”, acrescentou o Ministro da Presidência.
Por fim, Pedro Silva Pereira referiu que, “a nossa avaliação do Programa Escolhas é muita positiva e, por isso, o Governo decidiu que este programa tem que continuar. Mas continuar mais e melhor do que foi até aqui, ou seja, queremos apoiar mais projectos, ao invés de 118 teremos 140 projectos, e valorizar ainda mais a dimensão da empregabilidade, através de um reforço entre o Programa Escolhas e o Programa Novas Oportunidades.”
A intervenção do Ministro da Presidência terminou com um pedido a todos os jovens: Que todos dêem as suas opiniões para que se possa melhorar, ainda mais, o trabalho que se tem realizado até aqui.
Durante o período da tarde os jovens participaram em diversos workshops temáticos, nomeadamente: de "Experimentação Artística", "Empreendorismo", "Participação Cívica e Associativismo Juvenil" e "Desporto e Hábitos de Vida Saudáveis".
A sessão de encerramento do Plano de Formação dos Coordenadores dos Projectos Escolhas também decorreu durante o “Fórum Escolhas – És tu quem as fazes”, no sábado, dia 4 de Julho, pela manhã.
Esta sessão foi levada a cabo por Luís Pinto, da INDUCAR, e tratou-se de uma retrospectiva ao Plano de Formação realizado pelos coordenadores de projectos Escolhas ao longo de dois anos e meio de formação. Além disso, nesta sessão, foram apresentados os produtos finais elaborados pelos coordenadores e feita uma avaliação deste Plano de Formação.
Segundo Luís Pinto, “O que este plano de formação pretendeu trazer foi uma combinação de propostas pedagógicas e metodológicas ao longo dos dois anos e meio de formação. E o que saiu daqui foi muito mais do que os resultados esperados”.
Em simultâneo com esta sessão de formação, num outro espaço do LX Factory, esteve a decorrer o workshop “Educação Não Formal e Desenvolvimento de Competências”.
É importante salientar que durante os dois dias do Fórum as animações ficaram a cargo de destinatários dos projectos Escolhas. Assim, no dia 3, para além dos “Street Troupe” do Projecto XL (Bairro do Laranjeiro – Almada), a dupla "Ritchaz & Kéke" do Projecto da Escola à Comunidade (Outurela/ Portela – Lisboa) também animou o público, e no dia 4, pela manhã, a animação ficou sob a responsabilidade do grupo de dança do ventre do Projecto Puerpolis (Guimarães).
Na tarde de Sábado (dia 4 de Julho), Pedro Calado e Luísa Cruz, do Programa Escolhas, apresentaram o estudo “Aprender na Diversidade” e, posteriormente, Isabel Ferreira Martins, Coordenadora do Departamento de Apoio ao Associativismo e Diálogo Intercultural do Alto Comissariado para a Imigração e o Diálogo Intercultural (ACIDI), iniciou a conferência “Inovação na Diversidade”.
Esta conferência foi moderada pela jornalista Fernanda Freitas (RTP) e contou com as participações da actriz Cláudia Semedo e de Paulo Vieira, do Programa Escolhas.
Segundo Isabel Ferreira Martins, “aquilo que aparentemente pode parecer igual, é sempre diferente. Mas a diversidade não reside nas diferenças étnicas e, por isso, para sermos capazes de percebermos os outros, e assim, capazes de “funcionarmos” na diversidade, é importante compreendermos o que é a educação intercultural”. Para a Coordenadora do Departamento de Apoio ao Associativismo e Diálogo Intercultural do ACIDI, a educação intercultural passa por quatro conceitos: compreender, adaptar, comunicar e participar. “Viver juntos não é um bicho-de-sete-cabeças, mas precisa ser aprendido. Por isso a escola é tão importante e deve incluir a todos. A escola deve reconhecer as diferenças de toda a gente”, concluiu.
Paulo Vieira falou um pouco sobre a sua própria experiência de vida, como filho de imigrantes, nascido no bairro 6 de Maio, na Amadora. “Eu sentia que vivia entre dois mundos. Em casa falava-se crioulo e na escola eu não podia falar essa língua”. Para este português, “a sociedade portuguesa ainda não reflecte a diversidade cultural que existe no país”. Segundo Paulo Vieira, “o desconhecimento sobre os diferentes bairros e as pessoas que lá vivem, pode levar com que a comunidade em geral culpabilize tais bairros e tais pessoas pelas coisas más que acontecem na sociedade”, continuou. “Aceitar as diferenças pode ser uma opção. Mas respeitar estas diferenças é um dever”, concluiu.
Esta conferência foi moderada pela jornalista Fernanda Freitas (RTP) e contou com as participações da actriz Cláudia Semedo e de Paulo Vieira, do Programa Escolhas.
Segundo Isabel Ferreira Martins, “aquilo que aparentemente pode parecer igual, é sempre diferente. Mas a diversidade não reside nas diferenças étnicas e, por isso, para sermos capazes de percebermos os outros, e assim, capazes de “funcionarmos” na diversidade, é importante compreendermos o que é a educação intercultural”. Para a Coordenadora do Departamento de Apoio ao Associativismo e Diálogo Intercultural do ACIDI, a educação intercultural passa por quatro conceitos: compreender, adaptar, comunicar e participar. “Viver juntos não é um bicho-de-sete-cabeças, mas precisa ser aprendido. Por isso a escola é tão importante e deve incluir a todos. A escola deve reconhecer as diferenças de toda a gente”, concluiu.
Paulo Vieira falou um pouco sobre a sua própria experiência de vida, como filho de imigrantes, nascido no bairro 6 de Maio, na Amadora. “Eu sentia que vivia entre dois mundos. Em casa falava-se crioulo e na escola eu não podia falar essa língua”. Para este português, “a sociedade portuguesa ainda não reflecte a diversidade cultural que existe no país”. Segundo Paulo Vieira, “o desconhecimento sobre os diferentes bairros e as pessoas que lá vivem, pode levar com que a comunidade em geral culpabilize tais bairros e tais pessoas pelas coisas más que acontecem na sociedade”, continuou. “Aceitar as diferenças pode ser uma opção. Mas respeitar estas diferenças é um dever”, concluiu.
Cláudia Semedo começou sua intervenção dizendo que, “eu sou claramente uma filha da diversidade”. Filha de imigrantes, mas nascida em Portugal, esta actriz portuguesa disse fazer-lhe muita confusão porque as pessoas rejeitam a diversidade. “Se formos ao dicionário, a palavra diversidade está associada à uma coisa boa, à qualidade de vida”, enfatizou. “É muito importante respeitarmos os outros, mas há uma tendência natural humana em questionarmos tudo o que é diferente e não respeitarmos essa diferença”, continuou. “Eu costumo dizer que só o amor, no sentido lato que esta palavra tem, faz com que nós compreendamos isso”, concluiu.
Paralelamente à esta conferência esteve a decorrer, num outro espaço do LX Factory, o debate “Cidadania Local”, com José Lino Neves, da Associação Batoto Yetu Portugal, e Ricardo Neves, da Associação Arruaça. A animação desta tarde ficou a cargo do grupo Ritmos Urbanos, do Projecto C.S.I – Crescer Solidário e Integrado, de Guimarães.
Às 16h30 realizou-se a entrega dos prémios “Escolha Certa” e “melhores alunos Escolhas 2008/ 2009”, e, de seguida, Rosário Farmhouse, Coordenadora Nacional do Programa Escolhas, e Cristina Fengueiro, Directora do Departamento de Desenvolvimento Social do Instituto de Segurança Social, procederam à sessão de encerramento deste evento.
Para Cristina Fengueiro, “o que vimos aqui foi lindo, porque vimos jovens que participam! E, o que nós temos que fazer é ligarmos as pontes que estão ao redor de nós. Portanto, muitos parabéns para todos vós!”
Rosário Farmhouse também enfatizou a participação dos jovens, dizendo que, “os jovens, quando são chamados a participar, fazem!” e agradecendo não só aos jovens que estiveram presente no Fórum Escolhas, mas aos 76 mil jovens que participam em projectos Escolhas e não puderam estar neste fórum. “Vimos que os jovens, quando têm oportunidade, tempo e recursos, conseguem coisas fantásticas! É essa energia que pode mudar o mundo, essa energia Escolhas”, continuou.
Para Cristina Fengueiro, “o que vimos aqui foi lindo, porque vimos jovens que participam! E, o que nós temos que fazer é ligarmos as pontes que estão ao redor de nós. Portanto, muitos parabéns para todos vós!”
Rosário Farmhouse também enfatizou a participação dos jovens, dizendo que, “os jovens, quando são chamados a participar, fazem!” e agradecendo não só aos jovens que estiveram presente no Fórum Escolhas, mas aos 76 mil jovens que participam em projectos Escolhas e não puderam estar neste fórum. “Vimos que os jovens, quando têm oportunidade, tempo e recursos, conseguem coisas fantásticas! É essa energia que pode mudar o mundo, essa energia Escolhas”, continuou.
A mensagem final deixada pela Coordenadora Nacional do Programa Escolhas foi, “o que interessa é o temos cá dentro, e não o que os outros pensam de nós ou as aparências.”
Para finalizar este “Fórum Escolhas – És tu que as fazes”, o Programa Escolhas preparou uma “brincadeira”, com a actriz Natasa Marjanovic, onde a mesma, infiltrada na plateia, começou a dialogar com a Coordenadora Nacional do Programa Escolhas e terminou em cima do palco, deixando uma mensagem de força e união para todos os participantes.
Para finalizar este “Fórum Escolhas – És tu que as fazes”, o Programa Escolhas preparou uma “brincadeira”, com a actriz Natasa Marjanovic, onde a mesma, infiltrada na plateia, começou a dialogar com a Coordenadora Nacional do Programa Escolhas e terminou em cima do palco, deixando uma mensagem de força e união para todos os participantes.
Fonte: http://www.programaescolhas.pt/
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